segunda-feira, 26 de março de 2012

Desenvolvimento de Aplicações que utilizam conceitos de Tecnologia Adaptativa

     A simplicidade e eficiência sempre foram fatores importantes e cruciais para boas praticam de desenvolvimento de software. Linguagens de programação estão sendo desenvolvidas para essa linha. Desde sempre os desenvolvedores procuram desenvolver linguagens que possibilitem maior flexibilidade na implementação de sistemas, seja ele de qualquer nível de dificuldade. As linguagens chegaram ao conceito de POO (Paradigma de programação orientada a objetos), que possui uma capacidade de trazer “objetos do mundo real” para a programação. Mas apesar de todos os seus recursos que facilitam o desenvolvimento de sistemas complexos, ainda sim existem problemas que a Orientação Objetos deixa a desejar, ela até resolve o problema, mas de uma maneira não muito aconselhável, podendo prejudicar a flexibilidade, entendimento e por fim o reuso do código.

Em 1997, Gregor Kiczales e alguns cientistas do PARC (Xerox Palo Alto Research Center) desenvolveram um novo paradigma de programação o POA (Programação Orientada a Aspectos) com a finalidade solucionar falhas de programação que a POO não conseguia fazer com eficiência. Segundo os criadores, a POA procura separar a parte do sistema que eles chama de interesses das classes e módulos bem definidos a regra de negócio, dessa forma os analistas podem se dedicar a um interesse de forma independente.

            Mas mesmo com os novos recursos oferecidos pela POA, existia a necessidade de uma linguagem que tratasse o sistema como componentes de forma mais inteligente e flexível para mudanças, essa linguagem orientada a componentes pode ser entendida como um paradigma orientado a objetos ou ser uma linguagem estruturada. Um outra característica em aplicações complexas é a de se automatizarem seu comportamento. Dessa forma o uso da programação adaptativa ganha força, permitindo criar e desenvolver sistemas de alta complexidade mas que dividida em vários módulos distintos, tornando-os independentes na aplicação e que podem adaptar-se com facilidade a mudanças de rotina como casos de uso por exemplo.

Fonte: http://lta.poli.usp.br/lta/wta/wta-2012/trabalhos/papers/wta_submission_13


Postado por: Murilo Almeida, ADS - 6º Período

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